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sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Tabacaria

Um dos mais citados poemas de Fernando Pessoa, este é assinado pelo seu heterónimo Álvaro de Campos. 
Pessoa, um dos maiores escritores Portugueses, brinda-nos com a sua poesia simples e complexa em paralelo, mas única e com uma riqueza imensa.
Conhecer a sua obra é entrar numa viagem de sentimentos, paisagens e emoções.
Este poema em concreto, complexo, confronta-nos com uma série de questões interiores, e que faz-nos pensar nas coisas mais simples da vida e nas mais complexas como é a própria Vida. 
Cá fica um dos meus poemas preferidos (excerto e versão completa), com toda a sua profundidade e significado que possa ter para cada um que o leia. 



Tabacaria (excerto)
 
"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."




Tabacaria (versão completa)

"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistámos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente

Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.

O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu."

Vídeos relacionados: 

https://ensina.rtp.pt/artigo/alvaro-de-campos-tabacaria/

https://www.youtube.com/watch?v=a1IBpsuCI14&t=12s&ab_channel=TVCultura


15-1-1928

Poesias de Álvaro de Campos. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1944 (imp. 1993).

  - 252.
1ª publ. in Presença, nº 39. Coimbra: Jul. 1933.
Fernando Pessoa

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Com o tempo...

"Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz, você precisa aprender a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você."

Mário Quintana

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Mantra


1. I acknowledge and express gratitude for the abundance in my life.

2. I infuse my day with creativity and joy.
 
3. I create limitless abundance through my actions and attitude.

Mantra

Nestes novos tempos desta labuta diária, com esta correria de fazer tudo ao mesmo tempo, muitas vezes em modo automático e sem consciência de estarmos a viver realmente o "presente" e de estarmos no modo "aqui e agora", às vezes precisamos que alguém nos lembre que precisamos

  • abrandar, 
  • parar por vezes, 
  • dar e receber mo proporção certa,
  • reconhecer o nosso papel nesta nossa viagem que é só nossa, mesmo que possa ter alguns desvios,
  • respirar fundo (quantas vezes for preciso), 
  • assimilar o que já aprendemos (mesmo nos tropeções maiores que já demos), 
  • simplificar,
  • observar "de fora", 
  • ouvir a nossa voz mesmo nos nossos silêncios, 
  • ressignificar,
  • respeitar o nosso tempo, o nosso corpo,
  • meditar, 
  • acreditar que somos merecedores,
  • ter fé,
  • sentir,
  • respeitar o nosso corpo como um todo, como se fosse um templo sagrado, 
  • ter amor próprio, antes de amar quem quer que seja,
  • respeitar os outros, mas acima de nós respeitarmo-nos,
  • aceitar que cada um tem o seu próprio tempo para tudo,
  • aceitar, não esconder nem ter medo da nossa própria luz, 
  • contemplar as coisas bonitas à nossa volta (nada nos pertence),
  • não julgar, principalmente a nós próprios (por vezes somos o nosso pior inimigo, numa roda vida de autocrítica, exigência e perfeccionismo,
  • soltar amarras e deixar para trás aquilo que já não nos serve (mesmo que já nos tenha feito feliz um dia), 
  • esforçarmo-nos sempre por sermos uma melhor versão de nós próprios,
  • confiar em nós, mas acima de tudo na Vida (está tudo certo).


Por vezes, ajuda pensar que é só abrandar e dizer (quantas vezes for necessário):

"Calma na alma!"

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Felicidade

 "O segredo da felicidade não é fazer sempre aquilo que queremos, mas querer sempre aquilo que fazemos."

Tolstoi

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Por que as pessoas gritam?


Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:

- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – Questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.

Então ele esclareceu:
- Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida?

O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente.

E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.

Por fim, o pensador conclui, dizendo:


“Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta”


Mahatma Gandhi

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Testemunho sobre o que é a Kabbalah para mim

 TESTEMUNHO da aluna Cláudia Freitas

Curso kabbalah e árvore da vida 2021 - by Noélia Sousa


É um caminho de autoconhecimento (que quando começamos não conseguimos parar), onde mergulhamos dentro de nós e encontramos a nossa luz e passamos de uma micro análise a uma macro análise de tudo e todos .
Esta jornada, é também um caminho de coragem, uma caminhada para algo maior, é um ouvir a nossa verdadeira voz, a voz do nosso coração, é ouvir a verdade nua e crua, o bom e o mau. É um aceitar todo o nosso ser e essa aceitação do nosso lado luz e sombra, reflecte-se em tudo na nossa vida e à nossa volta.
É o passarmos da teoria à prática. É uma entrega total de amor, a nós próprios e ao outro.
E no fundo conseguimos encontrar muitas das respostas mais profundas, a vários níveis:
Quem sou eu?
O que estou aqui a fazer?
Qual é o meu propósito de Vida?
Qual é o meu papel neste mundo, aqui e agora?
De que forma posso melhorar?
Como posso rectificar o meu tikun?
E quando aprofundamos cada vez mais, vamos sempre cada vez mais fundo.
E no fundo o sentimento é como se tivesse acordado de um sono profundo, e conseguisse entender tudo de uma nova perspectiva, recordar. É um sair da caixa, neste caminho de reconstrução, tal e qual como uma fénix renasce das cinzas.
É um caminho de reflexão, amor, compaixão e refinamento da nossa alma. Trabalharmos numa melhor versão de nós.
Kabbalah significa saber receber, mas também é um saber dar.
Viver a vida de uma forma mais consciente e elevada.
Na prática ensina-nos a deixar de viver em piloto automático e ver as coisas com outros olhos, sem filtros e sem vendas. A Kabbalah mostra o que somos sem filtros e leva-nos a ter de lidar e aceitar-nos como um todo e a assumir genuinamente quem somos.
Já fiz algumas formações de espiritualidade e autoconhecimento, mas esta formação de Kabbalah e a Árvore da Vida sinto realmente que mudou significativamente a minha vida e a forma como vejo o mundo, os outros e a mim própria. É um trabalho constante de refinamento, uma caminhada de ressignificação e transformação que dá trabalho mas é muito gratificante.
Hoje posso dizer que com esforço e um mergulho interno grande estou muito mais serena, autoconfiante, paciente, e tenho maior empatia pelos outros, mas acima de tudo já consigo consigo aceitar-me a amar-me de uma forma bem mais justa e é um sentimento de gratidão e paz muito grande.
Voltar às raízes e ver o lado simples da vida tornou-se necessário. É estar bem com o nosso silêncio e em nossa companhia.
Sinto que consegui alcançar um nível de introspecção e paz interior muito maior e deu-se uma espécie de alquimia espiritual em que passei a conseguir transformar a dor em evolução e crescimento. Transformou-me numa pessoa melhor e com vontade de querer melhorar cada vez mais sempre que for possível.
Aprendi que se calhar tudo o que nós realmente precisamos está dentro de nós e não fora, como tantas vezes pensamos…
Hoje reconheço, aceito e amo todas as partes de mim. E está tudo certo.
A todos aqueles que o sintam, recomendo fazerem esta formação que não deixa de ser uma viagem inesquecível de cura, autoconhecimento e que nos transforma de dentro para fora.
Eu acredito que os grupos formam-se por alguma razão maior e sinto um orgulho enorme de pertencer a esta primeira turma de formação de Kabbalah da Noélia e é realmente um privilégio ter acesso a estes ensinamentos sagrados.
A Noélia guia-nos, incentiva-nos e coloca tudo de uma forma tão simples que é um prazer muito grande ter a oportunidade de fazer parte desta caminhada, que é também nossa.
Gratidão.
Cláudia

Fotografia: Cláudia Freitas Ⓒ


PS: havia tanto mais por dizer sobre o que a Kabbalah me proporcionou e até pode ser um tema sobre o qual posso vir a escrever mais aqui, mas acabei o ano de 2021 com um sentimento de gratidão imensa e comecei 2022 com esperança no coração e a ouvir mais a sua voz.
Trabalhar para obter algumas das chaves de conhecimento é já uma pequena vitória e a perspectiva que temos do Universo muda, completamente.


Para quem tiver interesse nesta formação, se ressoar e fizer sentido, deixo aqui o link para contacto e inscrições:

Estão a decorrer as últimas inscrições da 2.ª edição do Curso Kabbalah e Árvore da vida pela Noelia Sousa - Envia mensagem privada via facebook, instagram, no site ou email info@noeliasousa.com.

sábado, 1 de janeiro de 2022

Estar vulnerável

Fotografia by: Cláudia Freitas 


Final de ano sempre vem com balanço, olhar para esses 12 meses que passaram e tentar assimilar o que passámos, aprendemos, o que deixámos para trás e já não nos serve, o que sofremos, mas também as lições e experiências, as pequenas vitórias que levamos para o ano seguinte. 

Dei por mim a meditar sobre vulnerabilidade e tropecei neste texto. 

Nada é por acaso e as coisas vêm até nós quando precisamos delas. 

Deixo aqui para meditar, interiorizar e resignificar o que é vulnerabilidade... 


"A linguagem humana mudou o

significado de vulnerabilidade. Em seu

entendimento, estar vulnerável é ser

fraco, aberto a ataques e ser ferido.

O Universo tem uma perspectiva muito

diferente; ser vulnerável é abrir seu

coração, alma e mente de uma forma

que permita o máximo crescimento e

aprendizado.

Existe uma grande força na

vulnerabilidade, muito maior do que você

jamais conheceu.

Nesses momentos, o Universo nunca o

deixa sem defesa ou desabrigado. Em

vez disso, saiba que você está sendo

amorosamente observado e orientado em

tudo isso."

~ Criador


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"O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente… E assim é com a vida , ...

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